A atividade de Ser.

O pensamento trata do "vir a ser".
O pensamento trata do "deveria ser".
Estando eu aqui o pensamento vai a outro lugar.
As coisas e situações mudam a todo instante e o pensamento quer dar a mesma resposta.
Você percebe que isto é a causa do conflito e do fracasso?

Seria Dialética?

Veja o Carcereiro, o Prisioneiro e a Prisão.
Viu?
Vejamos.
O Carcereiro só existe porque existe o Prisioneiro.
Sem o Prisioneiro a prisão poderia ser um almoxarifado.
É o querer aprisionar que cria o Preso e o Carcereiro.
É uma relação que só existe no desempenho de papéis.
E o espaço "cárcere" só tem significado quando palco da relação Carcereiro/Prisioneiro.
Um não existe sem o outro.
O diálogo versa sobre de aprisionamento.
O cerceamento do Prisioneiro é destacado, mas e o do Carcereiro?
Se alguém disser "destruam esta relação de cerceamento"!
O que pensa que cerceia (sem perceber-se cerceado) resistirá.

É tão cômoda a sua prisão...
É tão difícil de perceber-se igualmente Prisioneiro do papel de Carcereiro...

Tentar conceituar relações deste tipo é bem difícil.

Solidão

A sombra que lhe persegue e amendronta é a sua própria. Quando alguém apercebe-se que nada o persegue ri de si mesmo.
Assustado pela própria sombra?!
Agora tranquilo, refestela-se e olha, entre divertido e intrigado, a corrida dos apavorados.
De início, tenta alertar que não há perigo e não é ouvido.
Mais a frente, aceita-se só no seu bem estar.
Gostaria que mais alguns pudessem lhe fazer companhia.
Celebrar.

Despensando

Uma das lutas internas que tenho é o despensar.
No início eu pensava o contrário de um pensamento mau.
Meu treinamento me autorizou a desenhar e, desenhando, projetar, orçar e cronogramar. É quando o pensamento é dirigido para a realização de coisas.
No traçar rumos e estratégias de vida usei a resposta as perguntas: 1 onde estou, 2 o que tenho, 3 prováveis cenários e 4 minha resposta aos cenários. Resposta esta que impunha o desenhar, projetar, etc...
Voltando ao despensar, acredito que estou mais tentado a dispensar o despensar.
Retirar o temor e concentrar-me em realizar.

Vivendo tranquilo

A vivência tranquila impõe:
Não criticar, nem se queixar ou condenar.
Destacar o positivo.
Procurar interessar-se pelas pessoas.
Evitar discussões.
Escutar atentamente.
Examinar a fundo o que o outro disse.
Avaliar se o que foi dito está correto.
Concordar para, sutilmente, discordar.

A serena compaixão.

Os melhores homens de negócio do mundo se dão por muito bem e satisfeitos quando conseguem acertar mais de 50 % dos seus investimentos.
Então, se você se acha capaz de estar certo em mais de cinquenta por cento das vezes, vá para bolsa de valores e torne-se um milionário.
Agora, se não. Se a maioria das vezes você está errado, como se atreve a condenar os demais por também estarem?
A serena compaixão nasce da compreensão que somos todos falíveis.

Fazendo amizades

Para fazer alguém interessar-se por nós é preciso interessar-se por esse alguém.
Quando conhecemos o alguém temos que saber, no mínimo:
O nome completo.
O aniversário.
Onde mora.
E o que gosta - aquilo que lhe dá prazer.

Quando não conhecemos é bom observar o entorno da pessoa, sua aparência, seu exterior e adereços.
Aí, ao descobrir algo que nos encante, dizê-lo.
Baldo alertar que deve ser genuíno e conveniente o elogio.

Devemos nos interessar pelas pessoas visando dar-lhes algo de bom.
O bem maior de fazer elas se sentirem importantes.

Como fazer alguém interessar-se por você

Para fazer alguém interessar-se por você é preciso falar algo de bom sobre a pessoa a quem quiser impressionar.
Isto é difícil quando estamos diante de desconhecidos(as).
É bem mais fácil quando já conhecemos esse alguém.
Interessar-se genuinamente pelas pessoas é a única maneira de fazer elas se interessarem por nós.

Transformar a subjetividade é fácil

A Realidade que tenho que transformar, tal como: trocar o piso da minha casa, consertar a goteira, cuidar das plantas ...
A Realidade!
Essa é dura e difícil de mudar.
As vezes, é impossível de transformar.
E mudá-la exige esforço, tempo, diligência, recursos e tantas coisas...
A boa notícia é que ela é externa a mim.
É factível, mesmo difícil.
E transforma a minha subjetividade conforme eu tenha sucesso ou fracasse na minha tentativa (e sempre será uma tentativa) de alterar a Realidade.
Alterar a Realidade imediata. Esta. Próxima. Grudada no ato de viver.
De fazer um café à próxima respiração.

Já o meu humor... Minha subjetividade. O "como me sinto".
É fácil de ser transformado.
Basta-me está presente e consciente.